Boas notícias: Essas Ervas Daninhas estão com Seus Dias Contados.
Os novos ingratos corporativos se apresentam como modernos, gentis e inclusivos. No entanto, fora dos holofotes revelam egoísmo, inveja, tirania, cobiça, vaidade, atos reprováveis, muita manipulação e rancor.
Nos últimos anos, os brasileiros adotaram duas palavras que se tornaram populares em quase qualquer contexto: “propósito” e “gratidão”. “Propósito” refere-se à vontade, intenção ou vocação para alcançar algo. “Gratidão”, derivada do latim gratia (graças), expressa a virtude de reconhecer o gesto alheio por uma ação ou benefício recebido.
A gratidão vai além da simples gentileza, embora muitas vezes seja usada como um sinônimo amplificado de “muito obrigado”.
No entanto, a gratidão que realmente transforma, eleva o espírito e torna a vida mais leve e colorida, tende a ter memória curta – o que deveria ser uma via de mão dupla acaba se tornando um caminho de mão única. E isso já faz tempo.
Na Bíblia, tanto no Velho quanto no Novo Testamento, a ingratidão é mencionada em diversos versículos. Nos últimos dois milênios, a ingratidão tem sido tema de estudos, teses, dissertações e livros em várias culturas.
“Ingratos do Bem”
Os ingratos assumidos continuarão sendo ingratos para sempre e viverão na escassez porque não conhecem outra realidade.
Nosso ponto de vista aqui é sobre uma nova categoria de ingratos, que cresce especialmente no mundo corporativo: os “ingratos com propósito” – pessoas que se apresentam como modernas e inclusivas, iluminadas por uma aura de acolhimento e transparência, mas que, fora dos holofotes, selfies e likes, transbordam egoísmo, inveja, tirania, cobiça, atos reprováveis, vaidade, rancor, muita manipulação e desprezo.
São pessoas que não praticam o que pregam, embora se considerem intensamente contemporâneas; na verdade, estão presas ao passado, reproduzindo estereótipos ancestrais.
É ao mesmo tempo trágico e cômico, pois essa mesma falange propositiva acredita que estamos todos no hospício e apenas ela está do lado de fora com a chave. Fim dos seus Dias
Os dias dos “ingratos com propósito” estão contados e essa é a boa notícia. A velocidade do mundo faz com que suas “novas reputações”, adulteradas, duvidosas e egoísticas, cheguem antes de suas imagens pré-fabricadas em redes sociais e sustentadas por poucos círculos, muitas vezes fabricados artificialmente, com uma superficialidade, constituindo-se muito frágil. E sua verdadeira faceta e atos passados estão mais visíveis do que nunca.
Passam vergonha em uma caixa de vidro, acreditando que estão trancados em um cofre blindado e de ouro. Orgulhoso e ingênuo, o “ingrato com propósito” acredita que o poder e a embalagem que não condiz com a realidade duram para sempre.
Esquecem que, toda vez que não estendem a mão ou simplesmente ignoram quem os ajudou sem esperar nada em troca, são atacados pela solidão e a infelicidade que entram em cena para refrescar sua memória. E o pior de tudo: não percebem que entraram em uma espiral decadente, em um beco sem saída. E sem saída mesmo!
Readaptação do texto original de Marc Tawil
Da Redação
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